Fundada em 13 de março de 1959 sob a inspiração do heraldista Comendador Dr. Enzo Silveira, a Sociedade Brasileira de Heráldica e Humanística instituição sem fins econômicos e lucrativos, hoje presidida pelo Comendador Grão-Colar Dom Galdino Cocchiaro - comemorou em 2009, o Jubileu de Ouro, cinquentenário de sua fundação, com uma invejável folha de serviços prestados à cultura, ao civismo, ao meio-ambiente e ao ensino no Brasil.
Neste terceiro milênio, era da globalização e da sustentabilidade, a Instituição – com 52 anos de atividades ininterruptas - monitora importantes organismos honoríficos que contemplam a meritocracia, com ingerência em praticamente todos os domínios da vida. Essas Ordens Honoríficas oficializadas e reconhecidas por distintas instâncias de governos e parlamentos, mantém instrumentos operacionais que são representados – conforme o tema - por: Institutos; Academias e Câmaras Culturais, Educacionais e de Intercâmbio, cujo objetivo é promover e defender a cultura da paz duradoura, a sustentabilidade e a consciência ética, em âmbito planetário.
A entidade foi oficializada pelo Governo da República Federativa do Brasil, nos idos de 1965, através de despacho do então Ministro de Estado da Educação e Cultura, Flávio Suplicy de Lacerda, que no mesmo ano, assinou, em 4 de junho, a Portaria nº 153 – logo publicada no Diário Oficial da União - ato que oficializou “Ordem do Mérito Cívico e Cultural”, instituída pela então Sociedade Brasileira de Heráldica e Medalhística – seu nome original na época - A Entidade foi condecorada pelo Ministério da Justiça com a "Medalha Dom João VI"; é duplamente reconhecida como de "Utilidade Pública", pelos respectivos Governos do Estado de São Paulo - através da Lei nº 6869 de 22/08/1962 reportando anualmente suas atividades à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo - e pelo Município de São Paulo através da Lei 9892 de 13/03/1972.
A Sociedade Brasileira de Heráldica tem como objetivo, dentre muitas outras atividades culturais, educacionais, ecológicas, cívicas filantrópicas e honoríficas, a orientação heráldica e vexilológica à organizações militares e civis quando na concepção de seus Brasões e Escudos de Armas, Bandeiras, símbolos, e uniformes, além de literalmente ingerir na "reconstrução" de centenas de Brasões e Escudos de Armas de municípios brasileiros, que se encontram em desacordo com as leis internacionais e as convenções da Ciência e da Arte Heráldica.
A Sociedade espalhou pelo Brasil, dezenas de bustos de brasileiros ilustres, que foram mandados fundir em bronze, como por exemplo, o de seu Patrono, José Bonifácio de Andrada e Silva, exposto no Jardim dos Franceses do Museu do Ipiranga, com réplicas em vários locais no Estado de São Paulo. Ao lado esquerdo, S.A.I.R. o saudoso Príncipe Imperial do Brasil, D. Pedro Gastão de Orleans e Bragança e o Comendador Arqueólogo Roberto de Aquino Lordy, ainda quando de sua gestão, como Presidente da Sociedade Brasileira de Heráldica.
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