A Sociedade espalhou pelo Brasil, dezenas de bustos de brasileiros ilustres, que foram mandados fundir em bronze, como por exemplo, o de seu Patrono, José Bonifácio de Andrada e Silva, exposto no Jardim dos Franceses do Museu do Ipiranga, com réplicas em vários locais no Estado de São Paulo.Ao lado esquerdo, Sua Alteza Imperial e Real o Príncipe D. Pedro Gastão de Orleans e Bragança e o Comendador Arqueólogo Roberto de Aquino Lordy, quando de sua gestão como Presidente da Sociedade Brasileira de Heráldica.
A Entidade instituiu várias "Ordens Honoríficas" que contemplam, em classes distintas, muitos dos domínios da vida, convencionadas como: Ordens Históricas; Ordens Temáticas e Ordens de Fraternidade Internacional. Cada "Ordem", constitui um Sodalício com regulamento próprio.
Dentre centenas de personalidades contemporâneas, em nível internacional agraciadas pela Entidade, destacam-se o seguintes membros: Comendador Grã-Cruz Engenheiro Antonio Guterres, ex-primeiro ministro da República Portuguesa – atualmente Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados;
Comendador Grã-Cruz Jaime Gama, ex-ministro de Estado de Portugal, hoje é o presidente da Assembléia da República Portuguesa e por inerência, (desde 2005) do Conselho de Estado; o saudoso escritor José Saramago, prêmio Nobel de literatura; Comendador Grã-Cruz Massimo D'Alema, ex-primeiro ministro da República da Itália, Comendador Grã-Cruz Salvatore Distaso, presidente da regione de Púglia (Itália) e Comendador Juiz Senador Antonio Di Pietro (líder da "Operação Mãos Limpas", na Itália; Comendador Grã Cruz Daisaku Ikeda, líder pacifista da Soka Gakai, no Japão; Comendador Jorge Bolaños, Ministro das Relações Exteriores da República de Cuba e muitos outros.
A Entidade mantém representações protocolares em Portugal, através de Chancelarias, sendo uma na "Casa do Brasil Pedro Álvares Cabral" em Santarém, na Região do Ribatejo onde, na Igreja da Graça encontra-se sepultado em campa rasa o navegador português, e outra, no Castelo de Ourém (Fátima), Região de Leiria, onde no Restaurante Medieval, são realizadas periodicamente solenidades de outorgas.
O somatório de todos os Sodalícios, constitui o "Grão-Mestrado" ou Sodalício Heráldico, Órgão Soberano Adogmático, que infere prioritariamente sobre às questões ritualísticas e hierárquicas do cerimonial, na Entidade, As questões seculares – administração e finanças - são tratadas pelo Conselho Superior, composto pela junção da Presidência e da Diretoria. Estatutariamente, a Instituição mantém ainda os Conselhos: "Consultivo", "Deliberativo", "Fiscal" e "Federal de Honrarias e Méritos".
As "Ordens Honoríficas" são detentoras de acervos medalhísticos diferenciados e inerentes, cujas condecorações são oficializadas por distintas instâncias governamentais e parlamentares, no Brasil, e ou reconhecidas no exterior. Essas láureas, foram instituídas segundo as tradições cavalheirescas e de lisonja estribadas nas ciências e nas artes da heráldica e medalhística, e seus graus condecorativos são outorgados criteriosamente, pela Instituição - há mais de meio século - reconhecendo méritos de honra, caráter, civismo, dignidade, benevolência e inúmeras outras virtudes de cidadãos prestantes, quando devidamente comprovadas e premiando – com láureas características - Instituições, Entidades e Empresas, em âmbito mundial.
O critério para a outorga de condecorações é sempre muito rigoroso em qualquer circunstância. Após a propositura de um novo nome para ingresso na Entidade, feito prioritariamente por um sócio antigo, ele passará por minuciosa avaliação e obedecerá trâmite pertinente, até a final homologação, que será feita pelo Conselho Federal de Honrarias e Méritos, mecanismo que atua como "crivo seletivo" instituído pela Sociedade. Com o ingresso do novo Membro no quadro associativo, será autorizado também a expedição de sua Credencial. Processo com características semelhantes, se dá, quando da premiação de Pessoas Jurídicas, conforme preceitos estatutários. Ao lado esquerdo o saudoso Comendador Engenheiro Mário Covas, agraciado com a Cruz do Mérito Cívico e Cultural no ano de 1983. Ao lado direito o Comendador Mário Jorge Lobo Zagallo e Comendador Roberto Leal, Cantor luso-brasileiro.
A Presidência da Entidade, finalmente homologa a ordem de expedição do Diploma de honra. As Condecorações Oficializadas outorgadas pela Sociedade Heráldica, passam então a perpetuar os nomes dos cidadãos prestantes - e as premiações concedidas à Pessoas Jurídicas agraciadas - perante as gerações vindouras, com registros em CD de fotos e DVDs trazendo a filmagem do evento.
É prerrogativa da Presidência, proceder o registro de Diplomas, no Primeiro Cartório de Títulos e Documentos da Capital, (SP) através de um Decreto Magistral - e o ato - poderá - segundo o critério e entendimento do Grão-Mestre da Ordem - ser publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo que geralmente circula no mesmo dia da Solenidade de Outorgas, quase sempre precedida por um Jantar de Gala, com pompa e circunstância, realizados invariavelmente em espaços nobres, como o Circolo Italiano San Paolo, Museu do Ipiranga, Assembléia Legislativa, Câmara Municipal, Capelania da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Círculo Militar de São Paulo, Auditório da API – Associação Paulista de Imprensa, ou na própria sede social da Instituição, situada no quarto andar do Edifício Casa do Jornalista, Rua Álvares Machado, 22, Liberdade, São Paulo.
Dependendo da ocasião, as outorgas podem também ser realizadas em palanques públicos ou ainda de forma mais singela, em gabinetes e ou locais mais restritos.
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